Não importa onde nem quando...


SEMPRE USE O CAPACETE!


É o que eu costumo dizer para os meus filhos... Mesmo que for pra ir até a esquina, coloca o capacete. Melhor parecer bobo do que cair, bater a cabeça e ficar de verdade!

No dia do acidente, ao dar entrada no hospital o medico me perguntou se eu havia batido a cabeça. “Não bati!” respondi com toda a certeza do mundo, afinal de contas a gente sabe quando bate a cabeça, né? Machuca, faz galo, dói, fica “grogue” e por aí vai. Ele insistiu e perguntou como estava o capacete depois do tombo. “Bom, assim que eu me recuperei eu tirei o capacete pra esperar o socorro e ele estava normal” – É lógico que eu não analisei o capacete profundamente, pois pra mim eu não tinha batido a cabeça e pelo que eu lembrava de ter olhado pra ele, nada havia acontecido. Nada????



Essa é a foto do meu capacete, que eu peguei esse final de semana pra dar uma voltinha no velódromo. Considerando que ele ficou guardado dentro do case nos últimos dois meses é lógico que eu dei com a cabeça no chão e dei com força, pra ele ter trincado todinho por dentro.

Me lembro da época que eu andava de moto que uma vez, um amigo que pinta capacete pra piloto de corrida me falou que, um bom capacete bate e trinca inteiro, pois só assim ele dissipa a força da pancada. Ele me disse também que mesmo que não apareça, se o capacete bater, ou até mesmo cair forte no chão ele está condenado!

Precisa dizer que eu já encomendei outro, da mesma marca? Nossa cabeça não tem peças de reposição, e se tem duas coisas que ciclista nenhum deve economizar dinheiro é com o capacete e com o selim.


Semana de treinos:

Como eu havia dito, esse seria um período pra dar uma recuperada e absorver os treinos das semanas anteriores. Mas lógico que devido a minha “falta de base” não dava pra simplesmente “tirar o pé” por uma semana inteira. Eu tinha que ir diminuindo a carga mas ainda assim gerando um “stress” suficiente pra manter aquilo que foi feito nas últimas semanas. E aproveitei também pra voltar a correr com “alguma regularidade”.

O ponto alto da semana foi minha ida ao velódromo no domingo, pra rodar por longos 60 e poucos minutos... ahhhh, liberdade! J

segunda-feira: Sweet Spot training – 2x20min variável de 88-94% do FT. Como todos os treinos dessa semana, curto e grosso: aquece, faz a série, solta e vai recuperar!

terça-feira: Treino em L3 – 2x20min isoload, sendo um a 85% e outro a 88% do FT. A noite corri meia hora bem leve na esteira.

quarta-feira: Giro leve no rolo solto. Tomei um baita susto no final do treino quando o pneu traseiro explodiu (esse negócio de pedalar indoor ta me comendo pneu, por causa do aquecimento excessivo). Quase fui pro chão! Resolvi dar um tempo com os treinos no rolo solto, pelo menos por enquanto, depois dessa L

quinta-feira: Estímulo de Vo2 6x4min mantendo de 106-120% do FT c/ 4min de descanso. Bom treino, senti forte mas depois senti as pernas pesando o dia todo. A noite fiz mais meia horinha leve na esteira (uau... 2 corridas na semana!)

sexta-feira: OFF da bike, então eu parti pra um trote bem leve de 45min de manhã. Nada demais, só pra dar aquela circulada no sangue. Bom, porque no final do dia eu me sentia melhor do que de manhã cedo!

Sábado: 45min da “hora da dor” – aumentando de meia hora pra 45min o treino de 3 semanas atrás. 45min no “sweet spot” 85-90% com acelerações de 25s a 120% a cada 3min. Acho que o treino que eu me senti mais forte nesse ciclo, tanto que a partir da semana que vem a “hora da dor” vai ter realmente uma hora J.

Domingo: Uma hora de giro no velódromo de Americana. c/ duas séries de 20min no AeT HR, só pra checar potência aeróbia e a (falta de) base/endurance. Pedalei duas séries na FC de L1 (136-142bpm) e cruzei com a potência pra ver o que acontecia. Ficou óbvia a falta de base, pois a potência caiu muito mais que os 2-3% “aceitáveis” de uma série para a outra... Mas isso eu já desconfiava!

Total da semana: 7h de pedal, acumulando um TSS de 435pontos. E subindo o TSB pra -7,5 pontos na segunda-feira (de -25,5 no Sábado anterior).

LODD

A Crônica de uma vitória anunciada



O texto abaixo foi copiado na íntegra da revista eletrônica Cycle Sport e mostra claramente o tipo de comprometimento necessário a um país que deseja não somente sediar uma olimpíada, mas fazer os seus cidadãos sentirem orgulho de fazê-lo.

Vale ressaltar que a Grã Bretanha não só levou o ouro na prova mais esperada desse mundial, como também liderou o quadro de medalhas geral da competição com 2 ouros, 2 pratas e 2 bronzes.

The ability to deliver even when everyone knows what you are going to do and how you are going to do it is what elevates the very best above the rest.
Great Britain’s plan was not a surprise to anyone. It had been more than three years in the making and at no stage on Sunday did they try to hide their cards. In order to win, they had to control the bunch, strangle it almost, and ensure that the run-in to the finish was fast and smooth. There was no bluffing, no attempt at misdirection, they simply went ahead and executed their plan in an intimidating style that has never before been associated with a men’s British team on the road.
Then it was up to Mark Cavendish to do what he does best. He produced an effort reminiscent of his victory in Milan-San Remo two years ago. It wasn’t quite the do-or-die lunge for the line we saw in that race but he was clearly stretched much further than we’re used to seeing. His head was low over the front of the bike, his mouth wide open. His sense of timing was perfect and he got across the line half a wheel in front of the Australian, Matt Goss.
It was the result a lot of people expected. The question is, why didn’t anyone stop Great Britain? Why did the rest of the peloton seemingly sleepwalk into the obvious trap?
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The first break, one of only three significant attacks all day, went on the first lap. Pablo Lastras of Spain, Anthony Roux of France, Maxim Iglinskiy of Kazakhstan, Robert Kiserlovski of Croatia, Tanel Kangert of Estonia, Christian Poos of Luxembourg and Oleg Chuzhda of Ukraine got clear and quickly gained a nice advantage. By the time it reached eight minutes, the bunch knew they had to do something. All eyes were on Great Britain.
To a man, the riders in red, white and blue performed heroically, assuming control of the peloton very early in the race. They came to the front with 13 laps, and around 200 kilometres, remaining only to find their only real allies were Germany’s Andreas Klier and Bert Grabsch and, later, the young American Ben King. They had set themselves up for a long day. The question was whether their legs would last.
Chris Froome and Steve Cummings did a huge amount of work to reduce the gap. They swapped turns with the Germans and brought it in to a more manageable five minutes.
A moment’s inattention at the end of the 11th lap allowed Johan Van Summeren and Oliver Kaisen of Belgium, Yoann Offredo of France, Luca Paolini of Italy and Simon Clarke of Australia to get clear.
The pattern of recent World Championships is that the breaks increase in danger as the race goes on. With the Paris-Roubaix winner up the road, this looked like the beginning of the endgame and, with 118 kilometres still to go, the British were about to be put to the test.
With 80 kilometres remaining the two groups came together to make 11 and they had about a minute’s lead over the peloton.
A crash on an awkward corner subtly changed the complexion of the race. Among the riders caught behind it were Thor Hushovd, the defending champion and a potential winner, and Germany’s Tony Martin, the winner of the time trial. They rapidly lost ground and were ruled out of contention.
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There were some tentative moves but nothing to really disturb the British rhythm. Giovanni Visconti of Italy tried a couple of times, then Lars Bak of Denmark had more success.
He managed to get up to the lead group, only to find that Roux had taken off on his own. On the penultimate lap, by now, the Norwegians Gabriel Rasch and Kurt-Asle Arvesen gave Britain a hand.
Thomas Voeckler attacked and was joined by a Belgian, Klaas Lodewyck, and Denmark’s Nicki Sorensen. Without meaning any disrespect, Voeckler’s heart must have sunk. At this stage he needed the Belgian to be Philippe Gilbert and the man in red and white to be Switzerland’s Fabian Cancellara.
Voeckler’s group caught and passed Roux and the French team leader gave his compatriot a pat on the back for his considerable efforts. Johnny Hoogerland of the Netherlands bridged across to them.
This was a critical time for Britain. With almost 260 kilometres in their legs, would they buckle? Bradley Wiggins, Geraint Thomas and Ian Stannard were still in front of Cavendish.
Wiggins produced an extraordinary turn of speed to deter any further attacks. It was like doing two pursuit rides back-to-back and was the unsung ride of the day. Wiggins reeled in the leaders and for the first time we saw the size of the task ahead of anyone entertaining ideas of trying to escape. With the bunch just behind them, Voeckler looked as if he was putting everything he had into the effort to stay away on his own, only to realise it was futile.
When Wiggins pulled off the front, the Australian team took over. The Germans and the Italians also set up their trains for Andre Greipel and Daniele Bennati.
Stannard and Thomas moved up the right but Cavendish was unable to go with them, his path slightly impeded. Shoulders were bumping and pedal revs were being missed to avoid collisions all over the place.
Then Cavendish surged up the right-hand side of the road. Knowing he might not get another shot at a world title for five or six years, he gave it everything. The incredible tension of the closing 20 minutes evaporated. And, depending on your point of view, you were perhaps left with one of two emotions. Unbridled joy or deflating anti-climax.
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Let’s be objective for a moment and assess the race as a sporting spectacle. If you are not British or a Mark Cavendish fan and you watched all five and a half hours, you may regret wasting the best part of a fine Sunday.
As a contest it was absorbing but on reflection very little happened.
That is, of course, not Great Britain’s fault, nor will it be of any consequence to them. They had the fastest sprinter and executed their plan brilliantly. The more predictable the race, the better, for the British.
In order to win, they had to do everything possible to not only ensure the race ended in a bunch sprint but to make sure it got there quickly and smoothly. They needed to avoid the jerky changes of pace in the final lap so that their men were not put into the red and suddenly went pop. They didn’t want a tense chase that went down to the last minute. Nor did they want to control kamikaze attacks left, right and centre in the final kilometre.
The priority was to engineer a sprint. If Cavendish had to latch onto the Australian or Italian trains in the final kilometre, so be it, he would be perfectly capable of doing do.
It is easy to castigate the other powerful nations, particularly Belgium, Italy, Australia and the Netherlands, for failing to disrupt Great Britain.
However, the circuit offered few opportunities for aggression. The decision to locate the feed zone on the only decent stretch of uphill road was not clever either. The soigneurs narrowed the road to a single lane and reduced the opportunity for aggression there. Instead there were just a few hundred metres of enticing road approaching the finish line.
Why did the anticipated attacks from the likes of Gilbert and Cancellara fail to materialise? For a start, the final hour of racing was incredibly fast. The final 45 kilometres were covered in a shade over 45 minutes. That made getting away from the bunch nigh on impossible. The attackers had one card to play, and not a good card like a queen or a jack, more like a dog-eared two of clubs.
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It has been a long wait for a successor to Tom Simpson, Britain’s only previous men’s world road race champion. He won the title 46 years ago and the intervening years have been a fruitless, mostly under-funded, largely unsupported struggle.
On Sunday, Great Britain rode like the most professional team on the planet. The turn-around has been extraordinary. Only 13 years ago, Great Britain had just one starter, Roger Hammond, in the road race at Valkenburg. The following year, 1999, Max Sciandri was the sole British rider. And he was Italian.
Three years ago, in the post-Beijing glow of Olympic domination, minds turned to future objectives. Dave Brailsford sat down with Rod Ellingworth to discuss a question: What would it take to win the men’s world road race championship?
That summer, Cavendish had won four stages at the Tour de France and was already one of the best sprinters in the world. Ellingworth looked ahead at Copenhagen, venue for the 2011 Worlds, and realised the circuit might offer Cavendish the best chance of his career to win the rainbow jersey.
From there, he worked backwards. How could Great Britain field a team capable of, if not controlling the race, at least guiding Cavendish to the very late stages? In classic British Cycling style, as little as possible was left to chance, even down to Cavendish’s aero helmet and skinsuit with three-quarter arms.
Last year, Britain qualified for just three places in the road race at Melbourne. Had they fallen so far short this year, Sunday’s victory would have been far harder. So the next big task was to score the UCI points necessary to rank Great Britain in the top ten, and share those points among enough riders to field as close to a full nine-man team as possible. They managed eight. Itself no mean feat.
And then they had to commit to the plan. They had to be prepared to turn their legs to jelly for their team leader. The belief that Cavendish could finish off the job made that easier, as did the fact that six of the eight ride for Team Sky. Cavendish is almost certain to join them at Team Sky next season.
If there is an irony, it is that David Millar cannot ride for Team Sky because he has served a two-year suspension for doping. He can represent the part-publicly-funded national team at the World Championships. He can captain the squad on the road, using his passion and judgement to superb effect. And yet he cannot ride for a team sponsored by companies with uncomfortably close links to the phone hacking scandal.
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Someone once told me that to appreciate an opera, you have to pay attention from the start, immerse yourself in the drama and allow the narrative to wash over you. Then, I was assured, I would begin to understand a story being told in a foreign language. I might even begin to appreciate a complex piece of work on a metaphysical level. After watching half a dozen or so, I would develop a feel for it and see the subtly crafted layers within. But, I was warned, I would have to work at it.
In recent years, it has become fashionable to criticise the men’s elite road race at the World Championships. Nothing happens for the first five hours. It’s only worth watching the last lap. It’s inappropriate to name the winner of a one-off race the world champion. And it’s not even the best or most challenging one-day race of the season. All of those are fair points.
But whether you were rooting for Cavendish or willing someone else to spring out of the bunch and spoil the ending, the race was engaging from start to finish. The tension came from recognising just how much Great Britain had placed on the line.
By dedicating all their resources to such an obvious battle plan so early in the race, they risked ridicule if it had all gone wrong. There would have been no shortage of people willing to point out where they went wrong, to revel in the fact that they simply weren’t up to it or that they bossed the race when it didn’t matter and evaporated from view when it did.
It may not have been the most explosive or exciting race of the season. The course did not offer up a classic. But it is fundamentally flawed to think that a race without attacking incident is an easy one.
What Great Britain pulled off on Sunday was as hard as it gets. They controlled a field of the best riders in the world as if they were on a length of invisible string. They were unflustered when attacks went. Had Cancellara, Boasson Hagen and Gilbert attacked on the final lap, it’s safe to say Wiggins would not have panicked. He would just have continued his painful individual time trial effort as they’d planned all along, trusting that it would be enough to bring them back.
So, why didn’t anyone stop Great Britain from winning the Worlds? Quite simply because they couldn’t.

Semana "Radical" :-D



Começando com as boas novas do ombro:

Depois do meu “bode” da semana passada com o descrédito do fisioterapeuta, mandei ele as favas e mudei de profissional dentro da mesma clínica. Uma menina muito boazinha me atendeu essa semana, e vai continuar até o final do tratamento! Ela acabou me dando a confiança que eu precisava. Ela tem uma amiga triatleta (que eu não conheço, mas vou atrás de conhecer com certeza) e “entende” melhor o “nosso caso” J

Essa semana ela me forçou nos movimentos de amplitude e começou a colocar exercícios de força. A coisa andou tão bem, mas tão bem, que no final da semana derrubei duas barreiras, literalmente “com os ombros”.

Sábado, num dia de cansaço acumulado, deixei de lado o treino forte no Computrainer, coloquei a bike no rolo solto e pedalei por uma hora. Senti muita firmeza no braço, e por mim eu já ia pra estrada! O problema é que talvez ele ainda esteja meio “lerdo” pra ter que responder a, por exemplo, um cachorro no meio da rua, ou uma fechada, ou qq outra coisa. Então vamos aos poucos, mas semana que vem vai ter surpresa J

Domingo, movido pelo comentário do Ciro no último post e talvez, a pilha de ter acompanhado o CRI da Velotech de manhã, fui pra piscina fazer minha fisio”hidro”terapia na hora do almoço e acabei nadando 100m bem na boa, de algo muito semelhante ao nado crawl. Vibrei HORRORES. Lógico que sem força na puxada e sem extender bem a braçada, mas dá pra nadar. E o que é melhor, SEM DOR!


Ficar de fora de uma prova que eu adoro:

Domingo aconteceu o CRI que o Pipo da Velotech organizou, num trecho da Capinas Mogi logo depois de Holambra.

Como eu havia dito, não vou poder fazer as primeiras etapas. Mas fui lá assistir, ajudar, torcer e ficar passando vontade.

Acho que é a primeira vez que eu vou pra uma prova de CRI sem ser pra competir... Foi duro, mas muito legal ver a galera dando sangue nos 18 honestos quilômetros do percurso.

Largaram em torno de uns 15 participantes. Lógico que eu achei que iriam mais, mas não muito mais. Afinal de contas, esse negócio de botar a cara no vento e arrebentar as pernas de tanto fazer força, sentir o pulso nos tímpanos e aquele gosto de sangue na boca pode não ser um sentimento que atraia tanta gente assim :-D

De qualquer jeito valeu demais e parabéns a toda a galera que esteve lá. Principalmente pro CAVALO do Lemão (mérito da foto dele no post dessa semana pra servir de inspiração), que faturou a parada com média de velocidade acima dos 42kph num dia de vento “chato” na região.

Se Deus quiser, fico bom a tempo de participar (pelo menos) da última etapa!

Aqui a altimetria dos 18k (Cortesia do Waguinho do MundoTri que correu com o meu powertap): 105m de ganho vertical acumulados... como eu disse, bem honesto!




A semana de treinos (ou não):

Essa semana foi “engraçada”. Desde o final da semana passada já vinha sentindo um acúmulo de cansaço. Foram 4 semanas sólidas de treinos partindo do zero. Todos com um objetivo e propósito de “construir” em cima do outro. Foi um bom período. 28 dias com uma carga progressiva de stress em todas as diversas áreas.

Que finalmente culminou num primeiro pico.

Mantive bem o programa durante a semana, fiz os treinos propostos. Uns saiam muito mais do que bem feitos e outros simplesmente saíam. Bom... eu me conheço o suficiente pra saber que isso é um padrão normal de “LODD cansado”.

Normalmente eu seguiria com os treinos. Mas estou looonge de qualquer “normalidade” e por isso, após o treino de sexta-feira resolvi tirar um pouco o pé. Descansei no final se semana e vou deixar os primeiros dias dessa 6a semana em modo de manutenção. Pra quem usa WKO+ o TSB tinha passado dos 38 pontos, e a idéia é ir dando um pouco de estímulo nesses primeiros dias até ele chegar a qualquer coisa entre +ou- 10 pontos.

E acabou que os treinos da semana, excluindo o de Sábado foram apenas “variações do mesmo tema, sem sair do tom” J
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segunda-feira: Uma hora de giro leve, educativos e mais educativos.

terça-feira: treino de L3, 2x25min sendo o 1o a 85% e o 2o a 88% do FT, mantendo cadência elevada. Esse foi o primeiro treino que saiu meio “quadrado” essa semana!

quarta-feira: nada como um dia após o outro. 2x25min de sweet spot (88-94%). Ao contrário de ontem, hoje eu terminei o treino com a certeza que o FTP tinha aumentado, simplesmente saiu fácil demais. Pedalada e cadência constantes o tempo todo e a percepção de esforço lá em baixo! SHOW

quinta-feira: Série aeróbia. Mais uma de 2x32min variando cadência a cada 4min. Nada de muito especial, mas depois do treino de ontem, qualquer coisa seria bem vinda. Acabou sendo uma boa manutenção de “base” e só.

sexta-feira: 1h em L3 dividido em intervalos de 20min e alternando cadência. Todos a cravados 80%. E esse foi o derradeiro. Altos e baixos no mesmo treino... cumpri o treino e partir dele mudei o programa para os próximos dias.

Sábado: coloquei a bike no rolo solto e simplesmente girei. Uma hora com uma sensação incrível de “liberdade confinada”, mais ou menos como uma prisão domiciliar?!?! No começo estava preocupado com o braço, com o apoio (ou falta dele) com a força (ou falta dela). Logo me despreocupei disso e comecei a ficar preocupado em sofrer uma queda – Sério, tenho uma zilhão de horas de treino no rolo solto, algumas delas até fazendo graça, pedalando sem mão, com um só pé e por aí vai... Só caí uma vez, e quando estava aprendendo! Relaxa... o equilíbrio ta todo aí. Como diria o mestre Myiagi “faz círculos: com a direita... com a esquerda...” e o tempo passou num flash!

Domingo: OFF – fui assistir o CRI e depois nadar CEM METROS!

Semana finalizada com 7h50min de treino e pouco menos de 420TSS "points". Mesmo tirando o pé no final de semana foi uma semaninha boa!

A partir dessa semana vou voltar a correr! Chega de moleza... Nem que seja 2, 3x de 30minutinhos na semana. Eu preciso quebrar essa inércia!

Abs

LODD

Mais uma bike roubada em Jurerê Internacional.

A segunda em menos de uma semana, pela descrição do roubo já está parecendo coisa de quadrilha especializada. Seria esse um legado do IM Brasil?!?! Imagina o que as olimpíadas vão fazer então???

É realmente uma pena... Espero que os dois consigam reaver suas bikes, mas acima de tudo que peguem esses CANALHAS!


Cheguei da China. do Campeonato Mundial de Triathlon, anteontem, e estou indo para o Meio Ironman de Miami daqui a 4 semanas. Minha bike foi roubada HOJE (sábado 17/setembro), no estacionamento do restaurante Taiko, em Jurere Internacional, local onde treino normalmente. 

A bike é uma Cérvelo P2C, ano 2009, Ultegra 10v, com hub PowerTap Elite+  e ciclocomputador Joule 5.0, Cateye Strada branco de bolinha vermelha (camisa de escalador), pedais Keo Sprint, sapatilha Specialized Trivent Carbon vermelha com prata. A diferença da minha bike para as outras que é uma tamanho 48 e aro 26, então é uma bike realmente muito pequena e que chama atenção. O selim é um Fizik CX Branco, que tá um pouco arranhado na parte de trás. A bike foi roubada com a roda de treino, que tem o Powertap instalado, e com as sapatilhas presas ao pedal. O pedivela é 172,5, Ultegra também.

Estou inscrito no 70.3 de Miami, na penultima etapa do Campeonato Catarinense de Triathlon, o qual estou disputando o título do campeonato geral, no GP Summer e nos Jogos Abertos de Santa Catarina. Além do prejuízo financeiro, estou sem bike até o presente momento. Se souberem de alguém que tenha uma bike neste tamanho que pudesse resolver o meu problema até a prova da Miami, onde posso providenciar outra bike, também agradeço de voces.

Obrigado a quem está me ajudando até o momento e conto com a ajuda de vocês para tornar o fato mais conhecido.

Um abração, meus queridos.

-- 
Lucas Helal - Triatleta
+55(48)9912-1709 - Florianópolis/SC
Governo do Estado de Santa Catarina - FUNDESPORTE / Ironmind Assessoria Esportiva/ Hammer Nutrition / Point da Maromba


Caminhando a passos...?!?!


Bom, mais uma semana pra trás. Mais uma semana de bons treinos e algumas “mudanças” em relação ao ombro.

Terça-feira comecei a fisioterapia. Foi um dia meio “pesado” psicologicamente falando...

Durante a consulta com o fisioterapeuta, ele quis saber como eu tinha feito o estrago. Contei a história e ele perguntou meio que afirmando se eu era atleta, bom... fui (rs) – e contei pra ele que fazia triathlon, aproveitei o clima de brincadeira e disse que precisava voltar a nadar urgente.

Ele parou por um momento e olhou pra minha cara com uma expressão de “ta louco?!?!”... Depois veio com aquele papo manso de “vamos trabalhar nos movimentos, blá blá blá” – Nem ouvi muito, pois aquele olhar tinha sido um banho de água fria, gelada.

Logo após a primeira sessão, perguntei pra ele se eu podia fazer os exercícios fora da clínica e se o fato de fazer movimentos dentro da piscina ajudava (da outra vez eu lembro de ter ganho bastante com uma espécie de hidrofisio). Ele disse que sim, que se eu pudesse fazer os exercícios todo dia e, limitando a mobilidade dentro do estipulado, dentro d’água seria uma boa opção também... Pronto, estou treinando para outro IM. Fisioterapia virou minha mais nova modalidade, e tenho certeza que vou estar nadando muito antes do que ele pensa (mas talvez muito depois do que eu penso L).

Aproveitando que estou indo pra academia fazer os exercícios de fisioterapia mais 3-4x por semana, comecei fazer uma série de musculação para as pernas (Gostou Portugal?). E, embora eu ache que a única semelhança entre o “leg-press” e pedalar é que ambos usam as pernas, vou continuar. Pelo menos até eu voltar a correr, o fortalecimento de ligamentos e tendões deve ajudar bastante!


Semana de treinos:

segunda-feira: Exagerei no choro sobre a corrida de domingo com o Luiz Eng, repeti o treino de 2x20min no SST (88-94%) de sexta-feira passada e me senti muito bem. Cadência moderada-alta e pedal redondo o treino todo!

terça-feira: Treino do “arroz com feijão” incrementando mais um pouco a duração, desta vez foram 2x30min a 80% cravados do FTP. Sem trabalho específico de cadência, só pedalando o mais “leve” possível.

quarta-feira: Já que era feriado, parti pra um longuinho J E foi um incremento da sessão aeróbia que eu venho fazendo nas semanas passadas. 3x32min variando a cadência a cada 4min. Com potência bem no topo da zona de L2. Bom treino, mentalmente eu já começo a suportar bem os treinos mais longos. Bom sinal, já que pra mim a parte mental tem que estar sempre bem amparada de condicionamento físico!

quinta-feira: dia leve, 70 minutos de giro regenerativo com cadência levemente alta e desta vez sem educativos.

sexta-feira: o treino cha(to)ve da semana. DURO. Bom, sempre é duro trabalhar aquilo em que somos ruins (nesse caso, péssimo). Treino intervalado curto de potência anaeróbia. Depois de um longo aquecimento o treinos consistia em duas séries de 10min, repetindo 10x – 30s acima de 450w com 30s “recuperando” a 175w. Eu gosto de chamar esse treino de potência Neuromuscular, porque chega uma hora (depois do 3o ou 4o mini tiro) que o cérebro já não coordena mais nada, tudo depende dos músculos, e lá pelas últimas séries até eles “falham”. Treino duro, mas bom pra dar uma variada no estímulo – Pra quem nunca correu, é quase isso que acontece numa prova de scratch J
* Este também foi o 1o treino que eu faço usando medidor de FC. Por enquanto vai ser o último também!

Sábado: foi o dia do “dolce far niente” só com minha sessão de fisioterapia DIÁRIA!

Domingo:  o treino foi um repeteco do de Sábado passado, 2h20 trabalhando de tudo um pouco, desta vez acumulando um pouco mais de TSS (170pontos) pra uma potência normalizada de 280w. Não foi programado pra isso, uma vez que eram os mesmos intervalos e mesmas intensidades da semana passada, eu só fui mais “eficiente” na aplicação de força durante todo o treino... 1w aqui, outro ali rsrs. Mas senti as pernas no final do dia!

Geral da semana: 9h40min de pedal e um TSS acumulado de 565pontos. Muito bom trabalho e começando a sentir a fadiga. O plano é colocar mais uma semana de “progressão” pra daí dar uma descansada, deixando o corpo absorver os treinos pra, quem sabe, re-testar e medir a evolução (ou não!?!?)

* Lembrando a todos que domingo que vem tem CRI do Pipo aqui em Campinas, e embora eu não vá participar ativamente, vou estar lá pra torcer e dar apoio pra todo mundo! Quem ainda quiser participar clique aqui pra ver as informações.

LODD

Divulgando (infelizmente)



Pessoal, foi roubada hoje (dia 11/09) em Jurerê Internacional a bike pronta pra competir da minha amiga e  atleta Ana Lidia Borba, conforme descrição:


Bike Felt DA 2010 tam. 49
Rodas Zipp 404 tubular aro 26"
SRM Shimano 7900 preto/vermelho 165mm
Câmbio Shimano Dura-Ace Di2
Garmin Edge 500
Selim Fizik Arione preto/vermelho
Aerobar Devox 42cm
Pedais Time RXS Carbon

Essa bike, desse tamanho. provavelmente é única na américa do sul. Devido ao tamanho ela só serve para triathlon.

A Ana esta embarcando pra Cancun na próxima terça feira (dia 13) para participar do 70.3 - Nem precisa dizer o quanto importante é que essa bike apareça a tempo.

Vamos ficar de olho, porque a não ser que o imbecil que roubou fume achando que dá barato essa bike vai aparecer em algum lugar!

LODD - na torcida

Coisas boas... coisas não tão boas...


Semana bem movimentada essa… os treinos estão evoluindo, alguma sombra do “velho LODD” está aparecendo no horizonte (bem distante ainda) e nada como assistir e participar da evolução. Lógico que, como eu comentei aqui algumas semanas atrás – do fundo do poço só tem um caminho: pra cima… E pra cima estou indo!

Pra agitar as coisas, essa semana retornei no médico (6 semanas após a cirurgia) e as notícias são… razoáveis. A clavícula continua alinhada, nenhum problema com a placa nem os parafusos, e os calos estão sendo formados no rítmo esperado (pelo médico, não por mim L). A evolução está satisfatória, embora eu ache “satisfatório” pouco… Mas vou lutar com as armas que tenho, não com as que gostaria de ter!

O excelente é: ESTOU LIVRE DA PORRA DA TIPÓIA! Aquele “apêndice” que andava infernizando a minha existência foi devidamente “cremado” na noite do dia 31 de agosto! Incrível como uma coisa tão simples pode tirar um peso (literal) de nossas costas! Além do mais, o médico me liberou pra voltar a pedalar no rolo (hahaha valeu hein J) e disse que se for em terreno onde não há risco de cair, eu posso voltar a correr – Mas a pergunta que ficou é: Eu quero voltar a correr?!?

Quanto ao retorno dos treinos de pedal ao ar livre, esses ainda vão ter que esperar. Primeiro, porque meu braço ainda está sem força e muito provavelmente sem a reação necessária pra coordenar os movimentos na estrada. Depois, porque os calos ósseos ainda estão em formação e qualquer batida, tombo, etc.. pode avacalhar tudo de novo!

Natação… nem pensar… e essa eu tô achando que só de dezembro pra frente. Mas começo fisioterapia essa semana!

Aproveitei essa semana também pra subir na bike de CRI novamente… Desde o brasileiro de CRI que a gente não “se via”. E fiz o treino de sexta feira com ela. A boa notícia foi que eu consegui apoiar no clipe sem problemas e com zero de dor no ombro e CONTINUO conseguindo gerar mais potência nessa posição… A má notícia é que eu não consigo mais ficar na posição que eu antes ficava (aero). No começo tentei me convencer que era falta de alongamento, mas a verdade nua e crua é que minha barriga e minha coxa estavam infelizes se batendo o tempo todo! Por hora volto à bike de estrada, e vou ter que perder algumas “arrobas” pra tentar a bike de CRI de novo.. L

Voltar a ter algum apoio nos braços começou a facilitar minha vida nos treinos. Eu sempre falo pra todo mundo que pedala comigo pra relaxar a musculatura do braço enquanto pedala, pois na verdade elas acabam gastando muita energia. Mais recentemente descobri que esse “relaxamento” dos membros superiores ajudam a se livrar do acúmulo de acido lático (prometo que acho a referência e posto aqui depois). A maior parte da produção de força durante a pedalada deve vir das pernas, com origem no “core” (abdomem e lombar). Mas ficou claro que essa pouca contribuição dos braços agregam demais no resultado final. A parte boa foi que eu acabei fortalecendo lombar e abdomem por conta dessas 3 semanas inicias “sem os braços”.

Treinos da semana:

Segunda-feira: foi um dia leve, 70min de giro bem sossegado com bastante educativos pra compensar o treino de domingo que tinha sido bem puxado.

Terça-feira: O bom e velho arroz com feijão, só que comecei a aumentar o tempo da série, totalizando 2x25min cravados à 80% do FTP com cadência intermediária (84-88RPM)

Quarta-feira: Primeiro treino de progressão à “Hour of Pain”. Foram 30min mantendo a potência 88-92% do FTP com acelerações de 25s a cada 3min à 115% do FTP. Treino bom, bem feito mas que promete endurecer demais a hora que passar dos 45min! Muito trabalho de variação de potência e cadência.

Quinta-feira: Repeteco da sessão aerobia da semana passada. 2x32min 220-240w alternando cadência a cada 4min – e incrível, mas já começo a me sentir confortável em cadências elevadas. (Minha galera de pista que vai gostar disso rs)

Sexta-feira: Primeiro (de muitos) treinos de “Sweet Spot”. 2x20min com carga variável de 88-94% do FTP. Esse é o melhor “custo x benefício” pra aumento de FT. Não “detona” tanto como um treino a 100% e surte quase o mesmo efeito. Vamos ver como evolui. Cadência alta.

Sábado: Esse foi com certeza o treino mais “duro” até hoje. Tanto mental como fisicamente. Acabou sendo um “step” acima do treino de domingo passado. Ao todo, contando com a calibragem do computrainer foram 2h20min com uma intensidade media de 85%, gerando uma potência normalizada de 271w e um TSS de mais de 160pontos. O treino consistiu de 3 séries de 20min (contra as de 15min de domingo passado) e depois um trabalho de pirâmide subFT/FT/SupraFT. Excelente treino pra fechar a semana e dar confiança.

Domingo: programado um off, mas um infeliz me convenceu a correr 30min. Nem preciso dizer a cagada que isso foi. Minha 2a corrida desde o IM e doeu mais que aqueles ultimos 10km do dia 29 de maio. Não estou pronto pra voltar a correr ainda!

Geral da semana: 8h30min de pedal, TSS acumulado de 505 pontos. Fechando com um TSB de -25 pontos de domingo pra segunda, mas que chegou num “vale” de -35 de sábado pra domingo. 26% em L3; 17% em L4; e só 3% em L5… Mais duas semanas assim e eu tô pronto pra “mudar de faixa” J

LODD